terça-feira, 26 de novembro de 2013

Forte é viver

Com coragem e medo.
Com vontade e receio.
Sendo humano e mais.
Falhar é olhar de si
Para o mundo interior.
Os olhos dizem
O que a alma que dizer.

sábado, 23 de novembro de 2013

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Você sorri
Eu sorrio.
Eu penso
Você já pensou.
Temos um jeito
Engraçado
De comunicação.
Canta, passarinha
Vem cá
meu canarinho
Que o coração
É a ponte direta
D´entre a distância
E o nosso ninho.


Saudade.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Me sinto no caminhar...

De um pequeno passarinho.
A minha alma quer voar.
Não sei se sou eterno
Não sei se sou etéreo
Sei que canto.
Deus me fez assim.

De uma conversa bonita...

a água de todos os rios é uma só
nascem do mesmo monte
descem a mesma montanha
e no final de todo o caminhar 
elas se encontram no mesmo lugar.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

No Recife

Jogaremos capoeira com os elefantes
Comeremos alface do mar com as baleias
Subiremos no barranco do Rei de Barros
Onde fica o castelo do pois pois
Só pra sentir o vento nos olhos.
Tocaremos o céu e vamos perguntar a ele
Porque tem cores tão bonitas
Mesmo quando vai chover.
Quando a gente pular lá de cima
De olhos fechados e mãos dadas
Cairei na poesia. E você cairá comigo.
Dormiremos então, um sono bom
Parecendo o enredo de uma história.
Não que a gente já não faça isso tudo,
Mas é bom ter um roteiro.


Eu sou turista do coração do mundo

O outro pé eu tenho na poesia.

Receitando

Eu tenho essa mania
De falar demais
Com o coração.
Não economizo
As palavras
Pego todo o vento
Misturo com a água
E (todo) o verbo sai
Com as mãos meladas.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

A cada pois pois do Manoel

Que o meu coração bate mais forte
Eu ouço é a sua voz me dizendo
Com o seu sotaque daí de Recife:
Poix poix(acho que é assim que escreve).
Vou agora montar na baleia
E te dar um abraço.

Em Recife

Eu vou todo dia
(Vou montado de baleia).
A mágica desse amor
É não ter distâncias
Da geografia.

Eu vou te contar histórias

Você vai dormir
E vamos sorrir
Em cima
de uma baleia
Branca
Como a luz.

domingo, 17 de novembro de 2013

Ela aprendeu

Desde pequena que a oração é a respiração da alma.
Orar é regar o coração a Deus.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Firmeza

Bota força na pensação
O pé nesse caminhar
E a boca nesse coração
Que a vida há de cantar
Que a vida hei de cantar.

As baleias e o sonho

Quando eu acordei
Senti você perto. 
dormimos juntos.
Voamos na baleia
Atravessando
Os rios e o mar  
que nos levam
ao mundo
Dos sonhos. 
cada um tem
Uma baleia sua
Que é
De um tamanho
De uma raça
De uma cor
E de um canto
Que são únicos.
Esse bicho
Tão magnífico
Quem faz o transporte
Do mundo real
Ao mundo fantástico
Onde a gente vê tudo
Com os olhos fechados. 

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Todos os dias

Após o dia inteiro da aula
Exatamente no mesmo horário
Ela passava por um rio. Aquele rio
Que ficava entre a ponte antiga
E o pôr-do-sol,
Ainda mais velho que tudo.
Caminhava. Por entre os muros
Da escola e a sua casa.
Paravam, sentava.
Trocavam apenas um olhar
E proseavam
Como velhos amigos.
Descansava os olhos cansados
E deixava ali todas as dores do mundo.
As águas beiravam a sua alma.


Pedaço de terra

E água que cai do alto
Descendo a montanha
Cheio de afluentes.
Entre uma margem e outra
Um rio sereno
Que passa
No caminho do coração
Levando a um porto seguro
Onde no fundo
Todos nós chegaremos.

Somos assim:

A mente é perfeita.
Mas a alma é feita
De gente e estrela.
O coração
É um jardim
Onde plantamos:
Os sonhos, os medos
As falhas e os segredos.
Paciência e gratidão
E pensar apenas
O necessário
São essenciais
Para poder se viver.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

E até o tempo pára

Atônito
Quieto
Para ver o poeta
Passar
Com seus dedos
E os seus papéis
Fazendo mágica:
Tirando o amor
Do vento
E das águas.

Eu vi na beira do mar...

Um rabo de sereia.
Era a alma das águas
Andando pra curar
Todo o mal da areia.

domingo, 10 de novembro de 2013

A capoeira

É no coração
É na mente
É na semente
Lá de Angola
Que a gente
Planta
Quando joga
As mãos
No pé
Do mundo.
A capoeira
É na vida.

Os olhos do palhaço...

Transformam as nuvens em pessoas
Transformam as pessoas em dores
E transformam as dores em poesia.

Eu vi na beira do mar

A casa de Yemanjá iluminada
Na noite escura das águas negras
Do Rio Vermelho.
Parei os meus olhos, olhei
Lembrei da Lua.

Tinha uma folha amarela

No cabelo da Marta.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Mas foi naquela
Pracinha
Tímida, escura
De um banquinho
Embaixo
De uma árvore
Onde por acaso
Estavámos sentados
E nos beijamos.
Lembro de você
Pois a sua alma,
Desde aquele dia
Reside em mim.
E só me deixou
Em versos.

Nessa manhã...

Fez frio.

A qual tempo pertence...

A eternidade das coisas de Platão ou de Augusto dos Anjos?

domingo, 3 de novembro de 2013

A chuva cai...

Na cidade do Salvador.
A água é a luz e o coração
Um pedaço de terra
Onde não há guerra
Mas onde se peleja
Se navega se entrega
Bota a jangada no mar
Para um dia se aportar.

sábado, 2 de novembro de 2013

Ao mestre

"O areia,o areia do mar
O areia,o areia do mar
O areia,o areia do mar
O areia,o areia do mar
Dá licença ai
Areia
sou pequenininho
Areia
me deixa passar"


Capoeira que ginga
Na roda de angola
Não me deixa sozinho
Quando eu for jogar.
Me mostra o caminho
Pra gente se libertar.
O mundo é tão grande
Somos tão pequenininhos
Aqui aprendendo
Que somos grãozinhos
Na areia do mundo
Um universo tão breve
Na beira do mar.
Mas eu sou capoeira
E n

O coração é terra

Tem folha e tem rio.