É preciso estar acordado
Para o que é mais simples.
Um coração sussurrando
Pode ser aquela resposta
De um anjinho te dizendo
Em qual direção seguir
Diante de um cruzamento.
Todos somos passarinhos construindo caminhos e ninhos. Transformando sempre o lugar onde estamos. Nunca estamos parados.
segunda-feira, 31 de março de 2014
Ao Poeta da Simplicidade(Andorinhas cantam).
Poema em homenagem ao Mário Quintana
Sussurrou apenas alguns versinhos no meu ouvido.
Eu me calei e ouvi bem, com os olhos do coração.
O velho passarinho me levou até o céu, então.
Aquele senhor de idade me embala até hoje
Mesmo já tendo feita a passagem da velha casa
(Folheio os seus livros, onde nos encontramos sempre).
Mas o que é belo não tem idade.
Aliás, a idade dos ossos é algo efêmero.
As vezes quando eu leio os seus poemas(os dele)
Vamos juntos até o alto beber água das nuvens
Ouvir os anjinhos tocando na banda de música
E conversar com o Velho Leon Tolstói.
Poema em homenagem ao Mário Quintana
Sussurrou apenas alguns versinhos no meu ouvido.
Eu me calei e ouvi bem, com os olhos do coração.
O velho passarinho me levou até o céu, então.
Aquele senhor de idade me embala até hoje
Mesmo já tendo feita a passagem da velha casa
(Folheio os seus livros, onde nos encontramos sempre).
Mas o que é belo não tem idade.
Aliás, a idade dos ossos é algo efêmero.
As vezes quando eu leio os seus poemas(os dele)
Vamos juntos até o alto beber água das nuvens
Ouvir os anjinhos tocando na banda de música
E conversar com o Velho Leon Tolstói.
sexta-feira, 28 de março de 2014
Convicção(Vou remando)
Vou seguindo passos
Dos que já andaram
Marcando na areia
Os traços, da alma
De quem me criou.
Dia e noite, noite e dia
Andando sem parar
Escalo montes
Subo e desço
Grandes montanhas
Para achar fontes
De água cristalina.
As estrelas, mansas
Aqueles pontinhos
Miúdos e brilhantes
Vão cantando, no céu
Me alegrando.
No alto há passarinhos
Pra quem sabe escutar.
Eu não me desvio
Do lugar onde vou
Onde devo chegar.
Eu assovio
E não paro nunca
De caminhar.
Dos que já andaram
Marcando na areia
Os traços, da alma
De quem me criou.
Dia e noite, noite e dia
Andando sem parar
Escalo montes
Subo e desço
Grandes montanhas
Para achar fontes
De água cristalina.
As estrelas, mansas
Aqueles pontinhos
Miúdos e brilhantes
Vão cantando, no céu
Me alegrando.
No alto há passarinhos
Pra quem sabe escutar.
Eu não me desvio
Do lugar onde vou
Onde devo chegar.
Eu assovio
E não paro nunca
De caminhar.
quinta-feira, 27 de março de 2014
Estar acordado
Essa miraculosa magia
De escutar a natureza
É o que faz alguns viverem
Para dentro de si:
Ouvir um passarinho cantar
No beiral de uma janela.
Olhar uma estrelinha miúda
Brilhando naquela noite.
A brisa leve que nos eleva
Diante das ondas do mar.
Outros apenas ligam a tv
Depois de mais um dia.
Diante dos horrores
Dos terríveis telejornais
Acham que estão acordados.
De escutar a natureza
É o que faz alguns viverem
Para dentro de si:
Ouvir um passarinho cantar
No beiral de uma janela.
Olhar uma estrelinha miúda
Brilhando naquela noite.
A brisa leve que nos eleva
Diante das ondas do mar.
Outros apenas ligam a tv
Depois de mais um dia.
Diante dos horrores
Dos terríveis telejornais
Acham que estão acordados.
domingo, 16 de março de 2014
O Eterno Espelho nas Mãos
Pai, pra falar um poema
Eu te liguei ontem.
Eram alguns versinhos
Do Quintana
Que chegaram em mim.
Versos pequenos, simples.
Você não estava presente
Como as vezes fica
Para a minha vontade
De necessitar de você.
Essa vontade
Que me parece ausência
Mas acho que é de todo filho.
O grão da vida, porém
Me ensinou, com o tempo
A lhe cultivar.
E assim te ouço
Te admiro,
Te amo.
Assim eu canto
Os poemas da infância
Miraculosamente
Ao eterno espelho
Que nunca envelhece.
Ale Carvalho - 16/03/2014
Eu te liguei ontem.
Eram alguns versinhos
Do Quintana
Que chegaram em mim.
Versos pequenos, simples.
Você não estava presente
Como as vezes fica
Para a minha vontade
De necessitar de você.
Essa vontade
Que me parece ausência
Mas acho que é de todo filho.
O grão da vida, porém
Me ensinou, com o tempo
A lhe cultivar.
E assim te ouço
Te admiro,
Te amo.
Assim eu canto
Os poemas da infância
Miraculosamente
Ao eterno espelho
Que nunca envelhece.
Ale Carvalho - 16/03/2014
Segundo Motivo as Janelas
Depois da chuva
No galho do cajueiro
Um bem-te-vi cantou
Chamando os outros:
Pardais, Quero-queros
Cardeais amarelos
Pássaros-pretos
O Azulão e o canário,
Mais bem-te-vis
Famílias de curiós
Galos de campina
O João-de-Barro
Tico-ticos no fubá
Sabiás do barranco
Pintassilgos-de-gravata
Até os rouxinóis,
Nas nossas terras
Seres tão raros.
Vários tons
Bordaram de cores
Os cantos das janelas.
No galho do cajueiro
Um bem-te-vi cantou
Chamando os outros:
Pardais, Quero-queros
Cardeais amarelos
Pássaros-pretos
O Azulão e o canário,
Mais bem-te-vis
Famílias de curiós
Galos de campina
O João-de-Barro
Tico-ticos no fubá
Sabiás do barranco
Pintassilgos-de-gravata
Até os rouxinóis,
Nas nossas terras
Seres tão raros.
Vários tons
Bordaram de cores
Os cantos das janelas.
sábado, 15 de março de 2014
quinta-feira, 13 de março de 2014
O espelho
Aos adultos: não são as crianças que devem ser como nós. Nós que devemos ser como as crianças. O tamanho do espelho é inversamente proporcional a grandeza do coração.
Assinar:
Comentários (Atom)