domingo, 18 de agosto de 2013

A odisséia da criação

 Eu aposto que isso já aconteceu com você algum dia. Pois todo o verbo começou com um lápis dessa vez. Na verdade uma lapiseira de ponta 0.7 amarela como o sol. Esse lápis ou lapiseira(como quiser) era um danadinho: sempre inventava de perder-se quando eu queria colocar as palavras mais lindas do mundo no papel. E eis palavras querendo ir com uma avidez que me mergulha. Eu surpreso procurando o bendito nos dedos vazios. Ai meu Deus, como eu sou esquecido. E agora? Não posso sair daqui.

Olha, as poesias que eu ia registrar, todas uma a uma já foram plantadas na mente. Eu joguei água em cima da terra pra ver nascerem flores de várias espécies e espero aqui com impaciência o que vai surgir, já que eu não fui criado sabendo muito o que é esperar. Mas deixei ali e espero, já que plantei também algumas sementes de sabedoria de tudo o que eu já vivi. mas ele, ou ela, voltando ao lápis ou a lapiseira, havia de estar exatamente onde eu tinha esquecido, amarelo como o sol, naquele banco esperando a chuva e a colheita.

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