Ser poeta é como ter asas para voar para dentro dos mares e para além dos
céus. É saber ser criança. Aliás, o poeta aprendeu a ser criança.
Arranca de si um pedaço da pele, pega as flores de algum canteiro no mundo que vê, um punhado da água no mar e mistura com um pouco do céu e sol. Estrelas, nuvens, guarda-chuva, caderno, lápis, pirueta, pirulito, maxixe, feira, menino, ferradura, sino, sina, casa, arroz, mesa. Enfim, transforma isso tudo em palavra. O poeta é a palavra. Debaixo do travesseiro é
onde eu guardo a poesia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O mundo é nosso e vamos que vamos.