Tanto me magoei
Que fui deixando
De acreditar
Que existem pessoas
Dispostas a caminhar
Coração a coração
No asfalto dessa vida
Para fora da ilusão.
Resolvi ir sozinho.
Hoje estou distante
Moro em uma colina
Longe do mundo
Dos seres humanos.
Sou um passarinho
Solitário no ninho
Vivendo a sina
Destilando fininho.
Esse é o meu canto
Belo e triste.
Mas quero me libertar
Por isso eu grito.
Por isso
Apesar de tudo
De todas as mágoas
Das dores lacinantes
Cada vez que perdemos
Dos amores passados
Dos sonhos desfeitos
Das nossas durezas
Que teimam para perdoar
Lá no fundo
Eu nunca deixo de cantar.
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O mundo é nosso e vamos que vamos.